Que a Lua guarde o nosso segredo
e cada pedaço de encanto no ar.
Enquanto isso, ficarei aqui:
se mil Sóis a te esperar,
mil Luas a te poetar,
pois não durmo enquanto amo;
faço uma coisa por vez!
Poeminha
28 de junho de 2007
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Silêncio
25 de junho de 2007
Chiu! Não diga nada!
Fica aqui comigo, respirando,
Cumprindo a missão de me amar!
Vamos ficar assim, silenciosos,
esperando o nosso tempo passar.
Seremos apenas nós:
eu, você e o silêncio.
Nesta noite, e na outra, e sempre.
tic tac tic tac tic tac tic tac... chiu!
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Amor Poeta
22 de junho de 2007
Sinto-te nas coisas mais simples;
e, nas coisas mais simples,
o sopro de um amor presente.
Todo poeta, amor meu, todos eles
fazem rimas com lágrimas puras,
lágrimas de amor ausente,
nascido pra amar depois.
E eu não darei, amor meu,
a outro alguém, o meu carinho
que te amou devagarinho
no tempo em que éramos dois.
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Divagando...
21 de junho de 2007
Amo-te com palavras,
frases soltas de saudade
perdidas na minha dúvida.
Assim amam os loucos,
e os que têm medo de errar.
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20 de junho de 2007
Dei tudo.
Despedacei tudo.
Como naquele abraço.
O último.
*Como era deliciosa a risada macia e inocente do moleque apimentado...
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Perdão
19 de junho de 2007
Perdoa, amor.
Perdoa o meu silêncio,
por não saber falar dos seus encantos
que, agora, pertencem a outra história,
a outro amor. Suponho.
Eu, que sou medo de amar,
me acostumei a esperar
e agora, enquanto espero,
recolho minhas rimas
e guardo na minha saudade.
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Night Dialogue
11 de junho de 2007
-Take the phone off the hook.
-Why?
-Turn the lights down low.
-Where are we going?
-We're runnin' away...
-...
-Do you trust me?
-I trust you.
-You sure?
-Yes.
-Now close your eyes...give me your hands.... and think of nothing more. Are you afraid?
-I'm with you.
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Erro de Sintaxe
9 de junho de 2007
Eu não me pontuo
Vivo tudo sem vírgulas
Sem ponto final
Tudo intenso
Tudo de uma vez
Tudo sem respirar
Estas unhas compridas
Este vestido vermelho
Este salto alto
São bastidores.
Meus bastidores.
Meus budas ditosos.
Pra poucos e bons
Pra honestos e corajosos
Pra homens de verdade.
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PS.:
Vc não pode trabalhar com a idéia de que eu não tive tempo de te dizer nada?
Pra quem eu ia falar? Pro bilhete que você me deixou?
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A Menina e o Vento
4 de junho de 2007
Onde já se viu nesse mundo uma menina se apaixonar pelo vento?
Muito prazer senhores!
Êta vento danado é esse que eu fui arrumar... vento fujão! Corre sem parar! Todas as tardes - e nas noites também - corre pra longe, pra lá da lua! Corre até fazer a curva nas montanhas do outro lado da minha casinha.
É que meu ventinho gosta de ser livre, mas de vez em quando ele me aparece!
-Oi Seu Vento! O senhor demorou demais! Tô aqui há muito tempo esperando! Já era hora né?!
-Me perdoe minha menina, mas Vento não tem hora pra soprar! Vento sopra na hora que dá! E não posso me demorar! A noite é minha dona, e não gosta que eu fique por aí muito tempo...
Ah que delícia é sentir o ventinho! Tão bom que não penso em mais nada... só no carinho que ele faz na minha pele branquinha, passa pelos meus cabelos (ele adora bagunçar os meus cabelos!) e vai me arrepiando em cada cantinho por onde passa!
Então chega a hora do fujão partir. Ele sai correndo denovo, pra além do alcance dos meus olhos de saudade... pra além da minha vontade de não deixar que ele fuja denovo de mim.
Dá vontade de quardá-lo num potinho pra que ele fique sempre do meu lado... Na verdade, eu queria q meu ventinho viesse sempre.
Ah ventinho.... faz assim não! Acaba logo com esse demora, que esse meu coração de menina já esperou por demais...
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