O meu amor tem a cor das madrugadas
feito ar a apertar-me os ossos,
ou um frio, a gelar minh'alma inteira.
Meus verbos estão em cinzas,
e já não sabem nomear a falta,
destes olhos que nem sei mais.
E eu, farta de tremer,
fico assim, miudinha,
a olhar-te em silêncio.
Mas peço apenas
que não te leve de volta, o vento,
enquanto for encantado.
Já não é preciso ter saudades.
Amor Noturno
27 de novembro de 2007
Postado por Rebeca Rezende 1 comentários
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