Alento
Refaça este corpo dorido,
donde ocultas tanta pena.
Não cale, se te entristeces
teu solitário coração.
Aquieta teu sono intranquilo
nesta trova tão serena.
Dou-te o peito, se careces
repousar-te a exaustão.
Confia, herói,
que a calma logo vem.
Protege o teu peito insultado,
teu querer renegado
e teu amor de ninguém.
Aprende, poeta,
que a vida é breve demais.
Faça morrer teus vícios,
começe por novos inícios,
e acabe noutros finais.
donde ocultas tanta pena.
Não cale, se te entristeces
teu solitário coração.
Aquieta teu sono intranquilo
nesta trova tão serena.
Dou-te o peito, se careces
repousar-te a exaustão.
Confia, herói,
que a calma logo vem.
Protege o teu peito insultado,
teu querer renegado
e teu amor de ninguém.
Aprende, poeta,
que a vida é breve demais.
Faça morrer teus vícios,
começe por novos inícios,
e acabe noutros finais.