E me despirá, como quem desembrulha um presente. E eu despirei o teu corpo que desejo. O teu corpo que preciso. Então direi baixinho no teu ouvido, com toda a raiva que sinto por não resistir mais uma vez ao teu veneno:
- Hoje eu te mato
E você dirá:
- Me matará de amor.
E eu acenderei mais um cigarro.
Sussurros pra Victor
28 de abril de 2007
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27 de abril de 2007
Sorrio.
Sou rio.
E atravesso oceanos.
Como a poesia vence o tempo e combate os anos.
Escuto música com os poros da pele.
Danço.
Sou só uma andorinha! Assim, bem feliz!
"E louco é quem me diz que não é feliz."
Eu sou.
Louca.
Feliz.
Tudo ao mesmo tempo!
Agora só quero, quando a noite chegar, contar carneirinhos até que o sono venha!
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Bonequinha
25 de abril de 2007
Perdida entre as pernas, os pincéis e a poesia...
Espremo-me, analiso-me e amarroto meu vestidinho
Atrás dos comos, dos porquês e do começo
Mas de tanto olhar pro fundinho
Quase me viro do avesso!
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Não-oficial
22 de abril de 2007
E eu, malabarista que sou
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Confissão
19 de abril de 2007
Alguma coisa em mim quer acontecer
Como a brisa fresca que alivia o corpo
Em nossos dias quentes e madrugadas insones.
Mas há em mim um soneto inacabado.
E eu não sei se me perco ou se me acho. De vez.
Porque tenho medo. Porque não quero saudade.
E a indecisão é quando você sabe o que quer,
Mas acha melhor querer outra coisa...
E o que eu queria era ter você inteiro.
Como quem avança no mar e se esquece do fundo.
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Meu Canto
16 de abril de 2007
Ah, meu querido! Dou-te o que sempre quis!
O que tuas mãos me pedem com carinho,
Os beijos da tua boca que nada diz,
E todas as tuas palavras que adivinho.
E calamos um ao outro.
Eu, motivo. Tu, razão.
E sentimos um do outro.
Tua a pele. Minha a mão.
E sempre ao fim da madrugada,
Já nem me lembro quem sou.
Pois destes lábios não ouço nada,
Senão palavras que te dou.
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Como a poesia ou o amor
4 de abril de 2007
Gosto da falta de propósitos e do imprevisível aconchego da surpresa.
Gosto do agora, da presença, da ausência que não dói
E de tudo que desconheço.
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