Já não sei, nesta madrugada sem fim,
se quero a virtude de um amor de vidro,
que é delicadeza, e fragilidade, e pó,
e só o que faz, teimosia,
é me tirar a calma e o sossego.
Entre silêncios sussurrados e amores delicados,
repousei meu cansaço (mesmo que por um instante)
nas palavras de um poeta.
Todo o resto foi ruído,
poemas a dois, poemas de nós dois,
a inspirar sílabas e expirar ilusão.
E mesmo assim,
amei em palavras nunca ditas.
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