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30 de julho de 2008

Ela tinha alguns lugares na cidade que eram só dela. Mas que se tornaram dele também. Agora ela anda em outros cantos, porque os antigos continuaram sendo dele e dela, ainda que por teimosia da memória.
Combinaram, sem assinaturas, carimbos ou firma reconhecida, que a partir daquela hora teriam que procurar um novo refúgio. Era necessário que aprendessem, cada um do seu jeito, a viver sem flores na porta, sem colo no meio da noite, sem carinhos a toda hora ou passeios-surpresa depois do trabalho.
A partir daquele dia, cada um teria o seu próprio edredon, na sua própria cama, do seu próprio quarto.
Compreenderam também, que as manhãs de sábado não teriam mais bisnaguinha com requeijão na cama, comédia-romântica na tv, bagunça pelo quarto, ou hora-da-preguiça.
Acontece que, apesar de tudo estar diferente, ela ainda não tranca a porta, não dorme no meio da cama, não mudou o cd do carro e nem esvaziou a gaveta.
Aos poucos, ele vai levando as coisas dele, vai aprendendo que na agenda do celular existem outros números, e que na cidade há vários lugares novos pra ir.
Ficou combinado, então, que a vida teria que continuar. E ela prometeu, que a partir de hoje, colocaria em suas linhas, histórias sobre outras vidas, já que a dela já não está mais tão interessante, como no tempo em que podia amanhecer sem pressa.

Postado por Rebeca Rezende  

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