Ah, versos perdidos!
Que idioma hei de inventar
pra que meu som não se desfaça?
Por onde estão a se esconder
as letras minhas, tão escassas?
O que hei de escrever agora,
se meu riso emudeceu
meu papel entristeceu
e no lugar que havia outrora
nenhuma letra aconteceu?
Vou dormir o quanto antes,
pra que o corpo não se canse,
a tristeza não me alcance,
nem partas tu, do lado meu.
Urgência.
6 de agosto de 2008
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