Eras-me tão perto, e tão meu,
que tudo à nossa volta fez-se leve,
como a música que passeava
em torno das nossas horas vadias.
Eu poderia ficar ali pra sempre,
segurando o tempo e velando a tua alma,
numa dependência serena e nua
das nossas desimportâncias.
Fazia-me amor de calafrios,
em madrugadas bentas de lua.
E eu, a despir-me em desalinho
emaranhada nas inquietudes
dos teus carinhos desvairados.
Até repousares, exausto, em meu peito,
a morrer de tanto viver.
Efêmero.
19 de setembro de 2008
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1 comentários:
aaaaiii q lindooo
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