Eis que chega
esta menina,
que em meu leito é
peregrina, e
faz-me os gestos
deslumbrar.
Dança em mim,
o passo solto,
despe a roupa,
e nasce o corpo
que esconde
o borbulhar.
Em meu leito
abstinente,
faz-me amor
inconsequente
até, exausta,
culminar.
Há calor, há
novo viço,
todo o riso,
e o velho vício
do meu sono,
a demorar.
Recompondo
a vestimenta,
bem de longe
ela contempla
o meu leve
aconchegar.
Leves passos
na partida.
Mãos caladas,
estendidas,
campeando
o caminhar.
Vai-se embora
a dita moça.
Vou chorar pra
que ela ouça
a solidão
do meu amar.
O meu peito aqui proclama, a saudade desta dama a quem dou meu poetar.
18 de maio de 2009
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