Segui o brilho do seu corpo iluminado de suor e luar.
Eu o tocava... e era lua que eu sentia
E era quente em seus braços, e era quente em teu peito
E era quente em suas pernas.
Então pediu no meu ouvido esperas e pausas,
Falou de ritmos e marcou compassos
E eu o ouvia, e eu o seguia, e eu o esperava.
Era senhora do teu corpo, e febre dentro de mim.
E nós, com a mesma urgência,
E nós, com a mesma pressa,
Chegamos ao destino
Que era o meu e o seu.
Trajetória
30 de março de 2007
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Só às vezes
26 de março de 2007
Por vezes, só às vezes, paro nas palavras
E fico ( só ás vezes) pendurada nas lembranças
De um sonho que se perdeu dos azuis voláteis
Sem cor.
Por vezes , só às vezes, estremeço ou esqueço tudo
E volto (só às vezes) a acordar no olhar que já vivi,
Pois há em mim uma revolta de existir,
De persistir.
Queria, na exaustão de mim, esquecer-te.
E por vezes (só por vezes) até me esqueço.
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22 de março de 2007
Mandou o vento apagar todas as luzes da cidade e apenas as estrelas, que chegaram pra fazer companhia à lua, iluminavam o leito coberto por um véu tão branquinho, tão macio, e tão suave quanto as nuvens lá do céu. Pediu também que a rua ficasse em silêncio, pra que só ouvissem as batidas dos corações apaixonados.
Ele a olhava como se tentasse descobrir o segredo mais bem guardado por trás daqueles olhinhos que brilhavam tanto. E que foram se fechando, e o coração se acalmando, até que ela adormeceu. Com um sorrisinho dengoso no canto da boca...
Então ele beijou os olhos de sua menina, para que ela sonhasse o sonho mais belo que jamais sonhou. Abraçou-a, para que nenhuma brisa fria da noite atrapalhasse seu sono e deu-lhe a mão, para ter certeza de que tudo continuaria ali do seu lado, para sempre.
E adormeceram.
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21 de março de 2007
É como se uma telinha de alegria caísse sobre mim e me abraçasse inteirinha!
E minhas mãos, antes ansiosas e aflitas, agora estendem-se gentis e tranquilas ao que vier.
E ao sorriso que por vezes aparece no meu rosto sem que eu ao menos o tenha chamado - sorriso danado! - pode ficar à vontade!
E sabem até onde ele vai?
Até ali, depois daquele risquinho que separa o céu da terra, o céu da água.
Logo ali!
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Capítulo 6
19 de março de 2007
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Eu espero...
E eu esperarei paciente,
Ate que se cumpra o que me falta,
Ate que o beijo seja dito
E as palavras sejam beijadas.
E tudo se complete no infinito
De um breve abraço teu.
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17 de março de 2007
Não é só por te ter dito adeus dentro de mim!
É mais do que isso.
É mais vazio …
É mais incompreendido…
É mais rio…
A minha nudez foi concebida para ser amada e não apenas para ser simpática, adorada ou querida.
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Mesmo Assim
15 de março de 2007
Com a paixão desmedida dos poetas.
Ainda assim me encanto...
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bailinho
14 de março de 2007
Ele esticou sua mão como se oferecesse o mundo inteiro àquela menina! E a abraçou como se abraçasse todo o tempo do mundo. E cantou...cantou contra o seu peito que escondia um coração batendo tão rapidinho que era impossível disfarçar!
Ela poderia ter dançado a noite inteirinha que seus pezinhos número 36 jamais reclamariam.
"She... Maybe the face I Can't forget... (...)"
Postado por Rebeca Rezende 2 comentários
CERTEZA!
11 de março de 2007
De tudo fiacaram três coisas:
A certeza de que ele esta sempre começando...
A certeza de que era preciso continuar...
A certeza de que seria interrompido antes de terminar...
Fazer da interrupção um caminho novo...
Fazer da queda um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...
(Fernando Sabino)
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