Foi este não estar só
que me fez acostumada
com um outono nunca antes
tão silencioso...
Não me agarrei ao verão
pra não desesperar.
Longe
8 de dezembro de 2009
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Rimazinha
14 de outubro de 2009
Vou fazer uma riminha
pro Eugênio que é pidão
Eu sou a sua amiguinha
e ele é meu amigão!
Essa rima tão pobrinha
que saiu da minha mão,
é pobre mas é limpinha
e eu fiz de coração!
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Ensaio sobre a sujeira.
13 de agosto de 2009
Não quero nem prever o resultado disso, porque posso ver muito pequeno o que não dá para medir.
O mundo está cada vez mais carente de valores essenciais. Infelizmente, aqui no Brasil, valores pessoais, decência e dignidade, são valorizados apenas no discurso. A moeda de troca e o valor do artista no mercado é muito mais baixo, e a forma de tratar e de ser tratado é cada dia menos importante.
A relação de paternalismo e de apadrinhamento do Brasil colônia nunca deixou de existir, e é no meio artístico que isso funciona da forma mais retrógrada possível. Tanta falta de talento consagrada pela mídia é um desaforo pra quem se vê o oposto disso e sinceramente, não acredito que vá melhorar.
Por isso eu cansei. Não que eu não queira competir saudavelmente por um papel com alguém, mas pelo andar da carruagem, se eu não virar um daqueles ratos que lambem o chão por onde passam os bambambans, eu posso cantar, dançar e até levitar em qualquer teste, que de nada valerá.
É importate seguir, e deixar essas coisas para trás. Senão vira uma mágoa, um rancor, e a gente vai começar a agir como aqueles artistas aposentados que vão nos programas da tarde pedir emprego e mais uma chance.
Vou-me embora, provar o melhor do talendo que dizem que eu tenho. Dele pra mim mesma e ninguém mais. E quem quiser reconhecer, vai reconhecer. É assim que tem que ser.
Como podem achar tanto defeito em tão pouco tempo em alguém, e nenhuma qualidade?? Dor de cotovelo, inveja, insegurança. Não existe o cuidado de ser justo e ter discernimento ao julgar alguém. É um monte de auto-estima de merda reunida, que forma um país de merda, e não uma merda de país. Isso é ridículo, e é cultural.
Enquanto nada disso mudar, os medíocres vão continuar na frente. Afinal, ainda que lhes custe um esforço pessoal sem medidas, e algumas noites de angústia (ou não), eles sempre agradam a todos, com qualquer lixo, em qualquer palco.
E tenho dito.
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Lurdinha.
7 de agosto de 2009
Ê mulher danada pra fazer raiva e falta ao mesmo tempo...
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Cuidado, tinta fresca.
29 de junho de 2009
Como se faz pra falar "Não Toque" em Braile?
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Cadê o Michael??
26 de junho de 2009
Tá junto com o Elvis e o Sawyer, na ilha do Lost.
Agora vao saber se a bunda dele era branca ou preta.
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Aos 5.
17 de junho de 2009
Matheus já não me cabe nos braços
e escapa-me vez em quando,
embora medo do escuro, cama molhada
e rastro de suco em bigodes ausentes.
Em noites rompidas por sonhos ruins,
vem com seus pijamas já curtos,
joelhos puídos de foliar-se ao chão
e fica a olhar-me há uns palmos abaixo de mim.
Travesseiro a postos e beicinho armado,
segue parolando baixinho
a escalar-me o colo até cá se instalar,
e entrega-se ao sono com cafunés e historinhas.
Já calça o 31. Tá comprido que só vendo.
Não me deixa mais dar-lhe banho
mas ainda consigo esfregar-lhe as costas
e pentear seus cabelos que já vão aos ombros.
Quer ser roqueiro, por isso os cabelos compridos.
Acha que já está crescido,
mas ainda lhe escapam palavras erradas
por grandes janelas entre os dentes de leite.
Está a espigar-se, o meu menino;
tão rápido quanto me chegam os anos.
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sábio Jão do Beco.
7 de junho de 2009
-Essa vida é foda!
-Foda seria se fosse bom, e a gente até goza no final.
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Reminiscências de um Benjamin.
20 de maio de 2009
Era minha, esta menina.
A mais nova aquisição de Madame Zuma, era ainda moça donzela quando veio pra mim. Despia muitas formosuras , mas de nenhum homem sequer eu sabia em sua vida pregressa. Nem pecados tinha... não caberia em tão breve existir dos seus dezesseis. E eu, que nunca fui de descaminhos, vivia num sonho abrasado, na inteireza do tudo, ou do nada que era.
Sempre embriagada, esta menina.
Costumava ler para mim. Nua. Levantava-me os olhos negros, umedecia os lábios, sorria-me e prosseguia com seus dizeres lindamente sem rumo. Um descuido, e punha-se a cantarolar sozinha, distraída de mim. Transformava tudo em poema, até conversas desfiadas. Fazia graça com as palavras...
Era doce, esta menina.
Quando ela cravou as unhas na minha pele, foi com gentileza. Mas ardeu. Foi como me revirar do avesso e sentir um ar gelado rasgando as minhas entranhas. Sangrava uma alegria dolorida enquanto seu corpo saía do vestido num desembrulhar macio de prenda. Colo largo, seios imaculados e curvas eficientes...
Perdi-me muito tempo em seus encantos; a vi crescer em meus braços, contemplando seus amanheceres, que eram só meus.
Foi de menina à moça numa distração de segundos. E eu a cuidar-lhe os passos e a seguir-lhe o olhar curioso e desnudo que impelia por onde passava. Era perdê-la de vista, que já me punha a pensar em seu corpo noutros colos. Cerquei-a de vigília constante, finquei-lhe algemas ao peito e fui aos poucos asfixiando o que lhe restava de ar...
Sofria de desencanto, esta menina.
Saiu de mim a buscar por zêlo estrangeiro. Escorri lágrimas à sua pele já um tanto acostumada...
-Apieda-te de meus erros!
Mas havia ali um cansaço:
-Poupa-te o pranto, que me é desnecessário...
E se foi... sem marcar a volta. Ali mesmo eu fiquei, agarrado à porta, com as pernas rijas de sustentar a minha culpa.
Era minha, esta menina. Seguramente minha.
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É comprovado:
Quando dois corpos se atraem, são mais passíveis de morte de saudade.
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O meu peito aqui proclama, a saudade desta dama a quem dou meu poetar.
18 de maio de 2009
Eis que chega
esta menina,
que em meu leito é
peregrina, e
faz-me os gestos
deslumbrar.
Dança em mim,
o passo solto,
despe a roupa,
e nasce o corpo
que esconde
o borbulhar.
Em meu leito
abstinente,
faz-me amor
inconsequente
até, exausta,
culminar.
Há calor, há
novo viço,
todo o riso,
e o velho vício
do meu sono,
a demorar.
Recompondo
a vestimenta,
bem de longe
ela contempla
o meu leve
aconchegar.
Leves passos
na partida.
Mãos caladas,
estendidas,
campeando
o caminhar.
Vai-se embora
a dita moça.
Vou chorar pra
que ela ouça
a solidão
do meu amar.
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Acalanto.
15 de abril de 2009
É o sossego de não mais tropeçar
nas lembranças amontoadas no chão,
e naquelas saudades tão doídas
espatifadas pelo meu caminho,
que me anoitece a cada dia.
O amor que morava apertado,
num espacinho entre nós dois,
agora já pode se espreguiçar.
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12 de abril de 2009
Agora anda, Rebeca, levanta, coloca logo esse coração pra funcionar... Seilá, passa um óleo, dá uma lustradinha, mas faz alguma coisa senão ele enferruja!
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amenidades
11 de abril de 2009
Melhor é quando o cara fala safadeza. esse papo de ‘fazer amor’ é coisa de bicha.
Hahaha a frase não é minha, mas ja ri muito lembrando dela hoje...
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10 de abril de 2009
As palavras me estão mancas...
(me demoro, mas nao falto.)
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so weit...
15 de março de 2009
meine leben,
warum sich entfernen müßen, was man so liebt? so ist es mir mit dir, dir mit mir... aba wären unser Herzen imer dicht an einander, hätte ich keins.ich bin ewig dein, du weißt...
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sopro.
2 de março de 2009
Cuidavam de um amor valente,
e de ternura tanta,
que o viam crescer destemido
na pressa dos dias urgentes,
que o tempo não soube esperar.
Os dois, juntos,
colheram tantos beijos
quanto puderam,
brincaram à vida breve,
e correram tanto
e tão rápido,
que esvoaçaram...
quais assim, tão pequeninos
num sopro leve de brisa,
que o outono trouxe
e a primavera levou.
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25 días.
10 de fevereiro de 2009
tratando de vivir, mi amor, tratando de vivir...
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dejavu.
28 de janeiro de 2009
Fui, voltei, e insisto:
eu tenho mais medo de esquecer, do que de sentir saudades.
(pra cada ida o seu motivo, em toda volta o mesmo medo.)
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My Joy.
25 de janeiro de 2009
It's true, you were the best thing winter gave to me.
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suddenly, love just got so fragile...
20 de janeiro de 2009
We thought we were stronger than anything... However, life showed us that the distance can break our love's bones, and it pains me so hard. It seems like i didn't hold you enough, and at this point of time, i just wanna remember every single second of our time together. Our laughs, our kiss and our happiness will remain in my heart, and that will keep me alive.
You asked me if i miss you... do you have any single doubt? I miss you more than anything, but despite all the pain, i still have to breath. I need to keep on living...
I will always be out here, somewhere in the other side of the ocean. But I'm in here... following my road, while you follow your dreams, still in the same world.
You'll always have your place here, and you know that. Never forget to always lift your eyes up to the moon... the same that used to watch our love on those freezing winter nights, making us company while the dawn was still comming.
It doesn't really matter how we're gonna pass through it. We made our choice (or the choice made us), and I'm sure we will survive. We certainly will...
I love you. I really, really do.
miss you so much....
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That's why I love you so much.
15 de janeiro de 2009
Because i was just a half and now I'm whole. I'm Body and I'm soul.
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mein Junge.
11 de janeiro de 2009
Aufenthalt hier auf meiner Seite,
von der Liebe,
durch Küssen,
von Hug,
für alles,
weil Glück hier zu leben.
Ich habe so viel Liebe, bis es weh tut...
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Baudelaire, Charles.
3 de janeiro de 2009
" Il est l'heure de s'enivrer ! Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps, enivrez-vous ; enivrez-vous sans cesse ! De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise. "
(é tempo de Baudelaire, et je ne sais pas pourquoi...)
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für meine liebe.
1 de janeiro de 2009
É por não conseguir coisificar o tamanho do meu querer, que te quero tão aqui...
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